GT de Religiões de Matriz Africana

Convidamos todos para a reunião do GT de Religiões e Matriz Africana, dia 6 de setembro, às 18h, no Centro de Educação Continuada - EJA, na Rua Ferreira Lima, nº 82, pra discutir sobre a comissão contra a intolerância religiosa!

Jeruse Maria Romão

Georgina Iara Nunes Barbosa

Nasceu no município de Canoas, Grande Porto Alegre, oriunda de uma família de 10 filhos.

Em 1986 aos 28 anos casou-se e mudou-se para Florianópolis. Teve o prazer de presenciar a inauguração do Ilê Mensageiros do Amor, a primeira casa de Batuque Jeje/Ijexá da Grande Florianópolis, tornando-se hoje a filha mais antiga do Ilê. Nestes 20 anos tem assessorado e secretariado as atividades comunitárias deste templo religioso.

Eunice da Cruz Barbosa

Eunice da Cruz Barbosa, filha da lavadeira Georgina Pereira da Cruz e João Martins, pai que ela só conhece por nome. Vó Nice, como é mais chamada hoje, passou por muitas dificuldades, principalmente na infância e adolescência. A pobreza não deixou que sua mãe a criasse. Viveu por muitos anos com uma tia que a reprimia, batia, xingava e que também se sentia no direito de tomar posse do salário que ganhava como costureira, profissão que exercera desde os 9 anos de idade.

Mas nem por isso deixou de ter fé na vida, alegria de viver e esperança de dias melhores, que vieram depois de seu casamento com o músico e comerciante (já falecido) Nelson Alves Barbosa, e com o nascimento dos filhos Nilza e Gilney, na década de 50. Residente em Florianópolis desde 1996, hoje ela dedica sua vida à sua família, principalmente aos dois filhos, três netas e duas bisnetas (uma ainda a caminho). Procura levar a vida mantendo sua fé e levando alegria nos lugares que frequenta e apoiando principalmente as apresentações musicais de seus familiares músicos. Aliás, a música tem uma importância fundamental em sua vida, pois vem embalando todos os seus anos, através de sua família, do gosto pela dança, pela religião afro-brasileira que freqüenta com fé e pelas muitas serenatas que ganhou de seu saudoso marido, que sempre a tratou como sua eterna namorada. Certamente Vó Nice, homenageada aos 82 anos, será eternizada por sua simpatia, alegria e jovialidade, e segue como exemplo de vida para seus familiares e amigos.

Elizabete Ferreira

Nascida no Monte Serrat no dia 31 de julho de 1949, mãe de 8 filhos, 12 netos e 3 bisnetos.

Trabalhou por 20 anos como merendeira na Escola Lúcia do Livramento Mayvorne.

Participou desde pequena da comunidade carnavalesca da Copa Lord.

Denise Guedes Fontes

Nasceu e vive até hoje no bairro Coloninha. Aos 14 anos concluiu a 8º série e aos 15 anos engravidou de seu primeiro filho. Denise, com todas as dificuldades de uma jovem mãe, conseguiu se formar no 2º grau e logo depois fez o curso de auxiliar de enfermagem.

Trabalhou no Hospital de Caridade, no Hospital Universitário e na Secretaria de Estado da Saúde. Hoje, aposentada, mora com seus pais e seus dois filhos.

Angelina Veloso

Nasceu em 1918 no município de Biguaçu. Filha de Manoel Veloso e Bertulina Veloso, viúva de Sebastião da Costa. Mãe de cinco filhos onde deu toda educação necessária e morando até hoje na comunidade Monte Serrat.

Almira Rafael Costa

Nascida em 1945, Imbituba, criada em Laguna.

Após 12 anos veio morar em Florianópolis e passou a trabalhar como cozinheira a vida toda.

Aos 20 anos de idade constituiu família com um casal de filhos e uma neta, que hoje tem 20 anos.

Hoje, viúva, cuida de um filho portador de necessidades especiais e se sente feliz em estar construindo a vida com muita humildade e respeito ao próximo.

Homenageadas dia 25 de julho

O empoderamento feminino, em especial das mulheres negras, e sua maior inserção nos espaços de poder e decisão são importantes para a construção de uma democracia verdadeiramente representativa que contemple todos os segmentos sociais, tendo a possibilidade de desfazer injustiças históricas.

A Política de Promoção da Igualdade Racial instituída na administração de Florianópolis, em dezembro de 2007, pelo prefeito Dário Elias Berger, com a criação da Coordenadoria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial e do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, tem por finalidade a promoção da igualdade de direitos e oportunidades, a valorização e visibilidade da população negra e da cultura afro-brasileira em Florianópolis, assim como o combate ao racismo, à intolerância religiosa e todas as formas de discriminação.

25 - Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha

O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e raça em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.

O objetivo da comemoração de 25 de julho é ampliar e fortalecer as organizações de mulheres negras do estado, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. É um dia para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, promoção, valorização e debate sobre a identidade da mulher negra brasileira.

Nos próximos dias serão postadas as fotos com informações das homenageadas em Florianópolis.
O documento inteiro em PDF pode ser baixado neste link.